domingo, 29 de maio de 2011

Surgimento da Tatuagem

Tudo indica que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas, como é impossível encontrar corpos de eras tão remotas com a pele preservada, temos de nos basear em amostras mais recentes. É o caso de múmias egípcias do sexo feminino, como a de Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C. e apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal - indício de que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade. Um registro bem mais antigo foi detectado no famoso Homem do Gelo, múmia com cerca de 5 300 anos descoberta em 1991, nos Alpes. As linhas azuis em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado - ou, então, cicatrizes de algum tratamento medicinal adotado pelos povos da Idade da Pedra. Mesmo com tantas incertezas, os estudiosos concordam que, já nos primórdios da humanidade, a tatuagem deve ter surgido na busca de tentar preservar a pintura do corpo.
"Um dos objetivos seria permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos", afirma a artista plástica Célia Maria Antonacci Ramos, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), autora do livro Teorias da Tatuagem. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Ocidente, a técnica caiu em desuso com o cristianismo, que a proibiu - afinal, está escrito no Levítico, livro do Antigo Testamento: "Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem". A tradição só foi redescoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou sua expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “Homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles, chamam isso de tatau”.
Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével “Cem anos depois, Charles Darwin afirmaria que nenhuma nação desconhecia a arte da tatuagem. De fato, dos índios americanos aos esquimós, da Malásia à Tunísia, a maioria dos povos dos planeta praticava ou havia praticado algum tipo de tatuagem. Com a invenção da máquina elétrica de tatuar, em 1891, o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. No final do século XX, a pele desenhada, até então uma característica quase exclusiva de marinheiros e presidiários, tornou-se uma das mais duradouras modas jovens Arte universal.
TATUAGEM PAR OU ÍMPAR?
Mesmo quem não tem uma tatuagem já ouviu falar sobre essa lenda de tatuagem ímpar ou par, opiniões se dividem a respeito dessa lenda, em quantos alguns são mais mitológicos e relacionam esse fato ao numero (666) outros preferem acreditar em historias contadas pelos percussores da tatuagem artística, (os marinheiros). A relação com o numero (666) vem desse numero ser uma seqüência de 3 números e representar o numero da besta, na maioria das vezes quem acaba de fazer uma tatuagem, tem a preocupação de não figurar entre os desfavorecidos, e diz, “Logo farei outra pois tatuagem em numero ímpar da azar”. Os Marinheiros contavam que certa vez um navio de piratas naufragou e todos aqueles que possuíam tatuagens em números ímpares morreram, isso causou muito temor entre os viajantes do mar e por conhecerem diversas nações disseminaram essa lenda.
Essa relação, par ou ímpar é a mesma coisa de discutir o sexo dos anjos, falando nisso um anjo é masculino ou feminino? 
Fonte Internet


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