sábado, 19 de março de 2016

Mortos Amados

Mortos amados
Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte sentimo-nos como se nos arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E, bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste Outro Lado da Vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando por quê...
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranqüilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.
Emmanuel
(Do livro Na Era do Espírito - Edição GEEM)


Ramon 5 anos e 1 mes de  saudades  constantes...

quarta-feira, 9 de março de 2016

O Bem



“Seja pobre ou seja rico
Bem sabido, um gênio até
Tudo que você sabe, tudo que você tem
Não traduz bem o que você é.
Verdadeiro só é o BEM
O BEM, o BEM que se faz
Quando a gente faz um BEM para alguém
Quanto BEM esse BEM nos traz!”


Esta é uma canção aparentemente infantil e é muito usada para atividades com crianças, mas, encerra verdades que nós adultos, muitas vezes desconhecemos ou não percebemos na vida atribulada que levamos!
Corremos o dia inteiro disciplinados por um relógio que nos cobra incessantemente o que fazer naquele momento! Ou nos “atropelamos” em uma convivência que poderia ser mais pacífica ou amorosa, muitas vezes por causa de poucos centavos que “deixamos de oferecer” ou que “precisamos ganhar”.
Não paramos para refletir que daqui a pouco, dias, meses ou anos, por força da lei de vida, teremos que partir mesmo, que iremos PARA OUTRA DIMENSÃO e esta é a única certeza da existência e o que nos restará em nossa mala de viagem será o BEM que tivermos realizado e os conhecimentos adquiridos, porque são os tesouros que “nem a traça nem a ferrugem” consomem. E o dinheiro que muitas vezes nos levou a enganar o próximo, a explorar e a ofender? Ficará aqui e em grande parte das vezes para desunir os familiares que irão se desentender e odiar por causa do metal perecível!
Portanto, verdadeiro realmente só o é o BEM, porque este não acabará nunca, é a aquisição nossa para a eternidade que nos aguarda! Daí PAZ e BEM como saudação de uma alma tão evoluída como a de Francisco de Assis!

Isaura Hart

PAZ e BEM a todos!

Saudades imensas de uma pessoa tão querida, inesquecível que só fez o bem meu adorado RAMON . Te amooooooooooooooooo